ABAP ~ SAP ~ O ABAP Egoista


Depois de um tempo trabalhando com muito desenvolvimento e todo o tipo de pessoa, desenvolvi um conceito que se chama ABAP Egoísta. Pode ser na verdade qualquer tipo de linguagem. Alias o egoismo pode acontecer em praticamente todos os campos do desenvolvimento humano.

Mas o que seria este ABAP ou programador egoísta? 

O egoísta só se preocupa com ele e com os dele, nunca com os demais. Isso acontece desde o programador exímio ao programador ruim pra caramba. A similaridade está em não se preocupar com quem irá ter que enfrentar seu código mais tarde. 

E já presenciei os dois tipos. Quando o abap é muito bom, acaba por se fechar no seu mundo e força para que todos atinjam seu nível se quiserem entender seu código. O ruim não está preocupado com nada mesmo, é ruim e não quer melhorar.

O abap egoísta é um veneno para a empresa. Programando de forma pessoal e sem a preocupação com o seu legado (essa preocupação só visa a vaidade) ele gera um grande problema para e empresa em que trabalha.

Não há nenhum problema com o aperfeiçoamento do profissional, aprender novas tecnologias e programações mais TOP TOP, porem o caminho do meio quando temos outras pessoas envolvidas é essencial.

Por outro lado há o abap colaborador, que promove mudanças e incentiva melhoramentos de programação e de tecnologia, mas sem perder de vista o futuro; Oras se o mercado ainda está engatinhando com a orientação a objeto (disponível desde muuuuito tempo pela SAP ), ignorar totalmente este fato pode ser um grande problema para quem fica na empresa.

Afinal depois do seu desenvolvimento pronto, se você sair da empresa ninguém mais vai te procurar para tirar duvidas sobre aquele desenvolvimento. 

Por isso que o caminho do meio é sempre o mais importante; deixar para longe a programação arcaica que existe no ABAP, ir para a programação a objeto mas , por favor, sem exagero.

O que tenho visto é um monte de abap demorar muito para fazer um código que julgam perfeito, mas que só eles conseguem debugar e dar manutenção. É um tributo a vaidade então? Não pensa em quem fica para dar manutenção no código? 

Está ai a definição do ABAP/Programador egoísta. 

Se você leu isso e se identificou, provavelmente vai ignorar prontamente, pois essa é também outra característica deste tipo de ABAP, mas se você ainda não se tornou um deles, não caia no mesmo mal.

Pense no futuro, em quem terá que lidar com seu código. Isso é ter cidadania, é pensar no outro. Não se isole em sua casca. Depois que sair da empresa em que está trabalhando, outros terão que lidar com o que você fez. 


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2 comentários:

  1. Eu particularmente acho que pior do que o egoísta são os acomodados, e não estou falando de OO ou qualquer coisa relacionada a tecnologia, e sim de uma forma geral. São poucos os profissionais que gostam de sair da zona de conforto, e no meu ponto de vista é importante sim que alguém faça essa movimentação acontecer, senão sempre as mesmices serão feitas e decididas.

    Quando trabalhamos no modelo linha de produção, as coisas funcionam igual a uma fábrica, nada muda, nada sai do lugar, e se uma peça da fábrica dá problema aí para toda a linha de produção, ou seja, é importante disseminar o conhecimento e fazer as pessoas quebrarem a cabeça cada vez mais, estudarem, melhorarem nos pontos fracos, senão a coisa não evolui.

    Pra quem quer evoluir e crescer tem que ser instigado a trabalhar nas próprias fraquezas pois não é apenas explorando os pontos fortes que uma pessoa expande seu conhecimento.

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    1. É o caminho do meio lindão. Todos são ruins, tanto o acomodado como aquele que não pensa em quem vai mexer no seu código depois. Na verdade temos o acomodado que é também egoísta, ou seja, ja faz algo ultrapassado e de uma forma péssima (esse é o pior cenário).

      O caminho do meio é aquele que o profissional saiu da zona de conforto, tentando ideias e opções novas e atuais, mas sem esquecer que há outros que vão ter de dar manutenção em suas criações. Caso contrário isso gera muito mais problema do que solução para a empresa em que trabalha.

      Certo?

      Grande abraço,

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